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120 cápsulas – 500 mg.

Cálculos renais, ácido úrico, gota, cistite, próstata, fígado, úlceras,  desinteria.

A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.

    A popular Quebra Pedra, utilizada na medicina no tratamento de problemas estomacais e urinário. Quebra-pedra, em espanhol “chanca piedra” surgiu porque esta planta costuma sair em rachaduras de pedras ou frestas e crescer normalmente. O Chá de quebra pedra ajuda a tratar e aliviar, mas sempre é necessário ter um companhamento médico.

    Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe. Aqui no Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais.

    O chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.

    Testados durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.

    A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”. O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos. Alimentos devem ser controlados com mudanças dietéticas conforme o tipo de pedra ou cálculos renais que você teve:

    Para pedras de oxalato de cálcio: limite a ingestão de alimentos com altos teores de cálcio (laticínios) e suplementos de cálcio ou de vitamina C. Limite também a ingestão de alimentos com altos teores de oxalato tais como bebidas coladas, chá, chocolate e amendoim.

    Para pedras de ácido úrico: limite alimentos com altos teores de purina tais como anchovas, aves e miúdos de carne. Estes alimentos aumentam a produção de ácido úrico.

    Para pedras cistinas: limite a ingestão de alimentos com altos teores de metionina (o mais comum é a carne de peixe). Estes alimentos aumentam a produção de cistina.

    A litíase pode ser assintomática, reconhecida somente em exames ocasionais. Na maioria das vezes, a litíase se apresenta com manifestação de dor (cólica) e hematúria. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir a via urinária. A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.

    Principais complicações dos cálculos:
    - Infecção urinária
    - Obstrução urinária: perda do rim por destruição obstrutiva e/ou infecciosa
    - Insuficiência renal crônica
    - Hipertensão arterial

 

Quebra Pedra

¥2.173Preço
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